Ontem á noite

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A chuva bate na janela

Lavando o mundo lá fora

Leva o meu sono embora

Os pingos escorrem lentamente

Como se fossem pensamentos

Que por fim se unem

Formando qualquer presente

Pingos caem em cadência

Parecem imitar meu coração

Marcando tempo que passa

Repleto de uma única emoção

Dentro de mim o pensamento nela

Viajo devagar, imagino, vejo

E vai formando algo, um desejo

Como se eu fosse aquela janela

A escuridão da noite fria

Faz em mim companhia

Nesse momento de solidão

E o sol, lá fora

Vai também levando embora,

A companhia que não veio

Do amor que lisonjeio

 
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